Passeio Alegre de Póvoa de Varzim
Passeio Alegre de Póvoa de Varzim
Passeio Alegre da Póvoa de Varzim
O Passeio Alegre é uma praça que se situa no centro da Póvoa de Varzim, estando catalogada pelo IPPAR como um conjunto urbano de interesse público. Trata-se, no fundo, de uma praça de praia percorrida por esplanadas com um palco para concertos e outras iniciativas. Refira-se ainda que, devido à sua popularidade na região, a praça é servida por dois parques de estacionamento subterrâneos.
A excelência balnear da Póvoa de Varzim, nomeadamente em talassoterapia, leva ao enobrecimento do local, que passa à denominação de Passeio Alegre e ao início da tradição dos banhos quentes, em que se destaca o curioso balneário de banhos quentes, hoje desaparecido. No início do século XX, a meio da praça, é erigido um coreto, mais tarde também demolido. Em 1909, por iniciativa de David Alves, ergue-se o monumento ao Cego do Maio, herói poveiro, um dos pontos de interesse mais conhecidos da Póvoa de Varzim. Ali se encontrava também o primeiro campo de jogos do Varzim Sport Club, até que, no início da década de 1930, são erigidos o Monumental Casino (Casino da Póvoa) e o Hotel Palácio (Grande Hotel da Póvoa), considerado um investimento faraónico para a época em Portugal, perdurando no tempo a tradição do jogo na Póvoa de Varzim que se tinha celebrizado em volta do Largo do Café Chinês, um espaço que se prolongou pela Rua dos Cafés até ao Passeio Alegre. O Grande Hotel é um edifício modernista de grande impacto e é da autoria do arquitecto Rogério de Azevedo, enquanto que, do mesmo arquitecto e construído na mesma altura, o Casino da Póvoa é a marca urbana mais reconhecida da cidade, sendo um edifício de feição neoclássica ao estilo da escola francesa de Garnier. Aquando da escavação para a construção do parque de estacionamento subterrâneo do Casino no final da década de 1990, descobriram-se restos de uma ponte histórica, que agora, numa vala, divide o Passeio Alegre da praça do Casino da Póvoa. Aqui pode apreciar-se a estátua de Fernando Pessoa, em mármore branco, obra de Francisco Simões, que foi colocada em 2008 durante o 40.º aniversário da Varzim Sol (anteriormente designada Sopete), detentora do Casino.

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