A História da Póvoa de Varzim
A História
O Poveiro é Dominado, Subjugado e Embriagado pela Pesca

A Póvoa de Varzim é uma cidade portuguesa na Região Norte e sub-região do Grande Porto. É a sede de um município com mais de 80 km2 de área e com mais de 60 mil habitantes. É um dos polos urbanos do Norte de Portugal e centralidade dos concelhos vizinhos de Vila do Conde e Esposende.

As primeiras populações fixaram-se no seu território entre quatro a seis mil anos atrás. Por volta de 900 AC, a instabilidade na região levou à fundação de uma cidade muralhada, a Cividade de Terroso, que desenvolveu rotas de comércio marítimo com as civilizações da antiguidade clássica. A Póvoa moderna emergiu depois da conquista da Cividade pela República Romana por volta de 138 AC, a pesca e unidades de processamento de peixe desenvolveram-se pouco depois, constituindo as bases da economia local. Pelo século XI, a indústria pesqueira e campos férteis formaram a base de um senhorio feudal e a Póvoa de Varzim foi ferozmente disputada entre os senhores locais e os primeiros réis de Portugal, o que levou à criação do município em 1308 e ser submetida ao poder monástico medieval poucos anos depois.

A importância da Póvoa de Varzim reemergiu com a época dos Descobrimentos devido à competência e riqueza dos seus construtores navais e navegantes, que negociavam à volta do mundo em rotas comerciais complexas. Pelo século XVII, a indústria de transformação de pescado tomou novo alento e, algum tempo mais tarde, a Póvoa tornou-se no porto pesqueiro dominante no Norte de Portugal.

A História da Póvoa de Varzim

A cidade da Póvoa de Varzim é uma reconhecida praia balnear desde há três séculos, a mais popular no Norte de Portugal, o que instituiu uma cultura literária influente e patrocínio na música e no teatro.

A Póvoa de Varzim é uma das poucas zonas de jogo legal em Portugal, com um Casino à beira-mar plantado, e possui indústrias têxtil e alimentar significativas. A cidade mantém uma identidade cultural própria, uma cozinha piscatória rica e tradições antigas, tais como as siglas poveiras, a técnica agrícola das masseiras e as suas festas populares, como é o caso do S. Pedro.

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